Achei que merecia.

e ele também deve ter achado:


'os seus posts oscilam entre o financial markets geek e o intelectual snobe. O seu blog é uma perda de tempo. Vá trabalhar!! não sabe o que é a vida.'


Não dou o e.mail dele não vá processar-me por alguma coisa. Tipo 'queixa contra incertos'...

Arrepios

é o que nos causam estas coisas. A de cima por razões boas. Esta, de baixo, por razões más. Mesmo antes de ler, pasme-se! Fraquezas humanas...


Resolução do Conselho de Ministros n.º 144/2006
Presidência do Conselho de Ministros
Ratifica parcialmente o Plano de Pormenor para a Reestruturação Urbanística dos Terrenos do Hotel Estoril-Sol e Área Envolvente, no município de Cascais, e aprova a alteração da delimitação da Reserva Ecológica Nacional para o mesmo município

Porque eu gosto.

Podia ser um anúncio mas não é.

É uma frase de uma das meninas mais queridas ever. Mesmo.

Perguntou-me se Lorenzetti prefere Pietro ou Ambrogio Lorenzetti.

Perguntei-lhe qual era o seu palpite.

Eis a resposta:

d'Orey - "I wanna talk tonight, Until the mornin' light, 'Bout how you saved my life".... or does he really want to "talk"? says:
acho que o pietro, porque eu gosto mais do nome dele

Quando a sociedade viver do seu (bom) gosto, seremos todos felizes.

[confessem: foi bonito...]

E a imagem é de... Ambrogio, pois claro.

FMI sobre Portugal: depois não digam que o pessimismo vem do Fado

Foi publicado esta semana o relatório anual do FMI sobre Portugal.

Lorenzetti leu-o e, como não é mesquinho, fez um resumo dos pontos a melhorar (de acordo com o FMI, note-se...), e entre as 50 e tal páginas do dito relatório.

Assim, ficam algumas citações curiosas, notando Lorenzetti que não concorda necessariamente com todas (desde logo a que se refere à separação de poderes como limite à acção dos Governos e, também, a ideia que parece em voga segundo a qual se um qualquer país paga um cêntimo de salário mensal, devemos pagar ainda menos -- e se possível nem ter férias nem fins de semana -- para sermos competitivos; concordamos em absoluto, no entantom quanto à parte da triste eliminação do investimento):

(...) Directors stressed the need for further progress in addressing fiscal vulnerabilities and for action on structural measures to increase productivity and improve competitiveness (...)

Investment has collapsed, the unemployment rate has doubled, the 2005 fiscal deficit reached 6 percent of GDP, and the current account deficit has swollen to more than 9 percent of GDP. A lengthy period of adjustment will be required not only to restore external competitiveness but also to ensure the sustainability of public finances.

(...)Timely and decisive implementation of these initiatives will be necessary to
maintain the credibility of the government’s program.(...)

further enhancements to the business environment will remain a priority. The authorities continue to assign a lower priority to labor market reform, arguing that de facto employment protection is weaker than standardized indicators suggest. The staff views reforms to employment protection legislation and collective bargaining arrangements as an essential component of any strategy to contain unit labor costs.(...)

the current account deficit has swollen to more than 9 percent of GDP. Owing partly to slow growth, but more fundamentally to rising primary spending and the abandonment of one-off measures, the SGP-monitored fiscal deficit reached 6 percent of GDP last year, leading to the launching of the second Excessive Deficit Procedure by the EU in just three years. Portugal confronts a difficult environment, with sizable fiscal and balance of payments deficits; a weak competitive position, especially within an enlarged EU; and high private indebtedness.(...)

A sharp fall in total factor productivity lies at the root of Portugal’s poor
growth performance: proposed fiscal measures had provoked strong opposition from some interest groups,complicating their development and approval.(...)

The mission also pressed the case for a fundamental labor market reform, which has had a low profile in the policy debate. (...)

High deficits and indebtedness divert resources from more productive uses, and
preclude desirable reductions in marginal tax rates. They also contribute to uncertainty about future fiscal policy, further discouraging investment. And, of course, faster growth would facilitate more rapid deficit reduction. Beyond this, the mission noted, a history of high tax evasion has introduced distortions that lead to inefficient business decisions; excessive bureaucracy has discouraged investment; and problems with the education and training system have contributed to generally low levels of human capital. (...)

separation of powers provisions limit the government’s freedom of action.(...)

the authorities consider whether, over the longer run, financial market globalization and deregulation implied that full state ownership of the entity might no longer be the most effective means of achieving their policy objectives.ização 'sugerida' da CGD)(...)

Slippages in the reform agenda—especially on fiscal measures—would only damage confidence and increase the duration and costs of adjustment.(...)

The relatively high levels of household and corporate debt, the concentration of bank lending to the real estate sector and to a limited number of the exposure of banks’ employee pension schemes to the stock market call for continuous vigilance.(...)

E assim acontece.


Portugal: 2006 Article IV Consultation - Staff Report; Staff Statement; Public Information Notice on the Executive Board Discussion; and Statement by the Executive Director for Portugal
Published: October 24, 2006
Series: Country Report No. 06/377

Late night fire drill

Tive um esta semana. E com algumas réplicas antes do sol nascer.

Senti-me pois como uma vítima de Chas Tenenbaum:


A child prodigy and genius in international finance, Chas became rich as a child for breeding "Dalmatian mice" and buying real estate. His strained relationship with father Royal arguably began with his father's intentionally shooting him in the hand with a BB gun as a child, and continued when Royal stole bonds from Chas's safe deposit box when he was 14. Chas subsequently sued his father twice and had him disbarred. Their relationship becomes more tenuous when Royal lies to the family about having terminal cancer in order to get back into their good graces.

Chas has become obsessed with the safety of his sons Ari and Uzi after the death of his wife in a plane crash. Deeply depressed and unsatisfied with their performance in a late night fire drill, Chas moves the family back into his childhood home. On the day of his mother's wedding, the Tenenbaums' longtime neighbor Eli Cash runs over Chas's dog Buckley, killing him. At the scene of the accident, his father obtains a new dog for Chas and his sons, a Dalmatian named Spark Plug. When his father later suffers a heart attack, Chas is the only witness to his father's death on the ambulance. By the end of the film, he has forgiven his father.

Recordam-se certamente da cena de late fire drill em que Chas arrasta os dois filhos da cama, kitadíssimo, desde logo com o inseparável fato de treino encarnado...

Se não se recordam, corram a rever o filme. Oucaso não o tenham visto.

Royal Tenenbaums

A vida podia ser feita de improvisos

Um dos meus 'contactos' no MSN Messenger tem este 'nick' há umas semanas.

Não sei se a frase é dela ou de Sócrates [o pensador, não a versão portuguesa...].

Mas sei que ela foi um dos improvisos da minha vida. Jantámos uma vez e desde então nunca mais nos vimos nem falámos um com o outro.

Não faço ideia de qual o sentido de 'improvisos' para ela, mas a frase até que me toca.

As melhores coisas na minha vida têm acontecido por acaso [e não irei inquirir se o meu próprio nascimento assim o foi], mesmo algumas que surgem em oposição ao plano inicial.

Foi esta a razão que me fez achar MatchPoint um filme sharp.

Aquela pergunta tão típica de certas entrevistas de recrutamento, que amedronta legiões de jovens ou menos jovens, parece-me hoje bem fácil de responder.

A pergunta é simples: 'onde se vê daqui a 5 anos'.

Respondo: 'não sei'.

Não sei porque não quero planear mais do que o indispensável.

Não sei porque não sei se estarei cá dentro de 5 anos.

Ou se estarei cá inteiro.

Ou se terei alguma proposta que contrarie essas eventuais expectativas para 5 anos.

Seja um projecto de voluntariado no Cambodja, um internship em Washington ou até uma paixão avassaladora.

E não troco isso por dinheiro. Ou outra coisa qualquer.

Adiar a felicidade é ridículo. Não manifesto pelo efémero, nem pela cultura da irresponsabilidade ou do prazer sem limites. Mas não defendo postponing happiness, como diria por aqui. Há que fazer um balanço e embora isso soe razoável, a prática da maioria é bem ao contrário: ou se perde em prazeres disparatados ou 'trabalha' que nem um chinês, e sem que daí resulte verdadeira felicidade e, em muitos casos, sequer resultados materiais.

Ou na fórmula de uma miudinha que por aqui passou, 'não faças da tua vida um rascunho, porque podes não ter tempo de o passar a limpo'.

E com os 'incidentes' [e acidentes] que tenho vivido, não tenho dúvidas que tudo pode acabar numa fracção de segundo e, sobretudo, inesperadamente.

Por isso recuso-me a planear actividades a 5 anos, até porque isso reduz oportunidades.

Há ainda que ter em conta que tudo tem pontos positivos, ao contrário do espírito pessimista português. É só ver o mundo de outra forma. Sair da 'comfort zone', ver por ângulos diferentes. Transgredir ultrapassando os limites de criatividade e do ego, sem no entanto entrar na paranóia...

Assim, cara DH, entendo os seus improvisos.

E se assim o forem, estou inteiramente de acordo.

Como mudaste, wannabe mother. Espero que sejas [estejas, neste preciso segundo]feliz. Nothing else matters.

12 a 27?

Esse número mágico, equivale aos 12 concertos da moda que ainda podem ser apanhados em Londres até ao fim do mês, com dia mega-mágico a 27!.

E aqui estão eles:

Jamiroquai, 25, no Jazz Cafe
Donovan, 26 e 27 no Freedom Studio@TheRoundhouse
Keane, 26 e 27 em Alexandra Palace
James Brown, 27, em Roundhouse
Fatboy Slim, 27, Lock Tavern
Koop, 27, Jazz Cafe
New Order, 27, Wembley Arena
Nitin Sawney, 27, Freedom Studio@TheRoundhouse
Tom Jones, 28, Wembley Arena
Zero7, 28, Carling Academy Brixton
Basement Jaxx, 29, KOKO
Scissor Sisters, 31, Carling Academy Brixton

PHAT

Pretty
Hot
And
Tempting.

Como resistir? Cursos para executivos não gays.

Hoje

Panic! At the Disco em Londres, pela última vez nesta tournée pela cidade [4 concertos, um por noite], que continua rapidamente por Alemanha e França e longamente pelos EUA.

Adoramos os títulos [desde logo pelos nomes!]:

Lying Is the Most Fun a Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off [video]

e

The Only Difference Between Martyrdom and Suicide Is Press Coverage.

Fica a nota, dedicada à estranha fã que os trouxe ao meu conhecimento.

E ao puto que já sabe a musiquinha que inventei e cuja letra é simplesmente 'Panic! at the Discoooo!!! PANIC!'.

Foto: um destes é a minha nova companhia de jogging [o que está sem barrete...]. PANIC!

Ele há noites peculiares.

Depois não me chamem elitista. Pelo menos nesse certo sentido... Ainda fiquei lá umas horinhas...

Puff Daddy não larga a Europa.

Depois de ler correio acumulado...

Lisboa vai ter esta segunda feira um leilão curioso no PCV, com o tema 'Armas Antigas, Militaria, Freios e Sinetes'.

A cabeça de cartaz é esta armadura japonesa do período Edo, também conhecido como período Tokugawa [16o3-1867], o início da Idade Moderna japonesa, caracterizado por 200 anos de alguma estabilidade.

Claro que ao comprador se recomenda a leitura do artigo de Lasse MATTILA [terá alguma coisa a ver com a vaporosa Karita?] 'The conservation and display of a Japanese armour from the Edo period', publicado na colectânea Make all Sure: The conservation and
restoration of arms and armour, baseado numa conferência sobre o tema, que teve lugar em Malta em 2002. :)))

Para quem goste, há também sinetes e muitas pistolas. Ficamo-nos pelo material mais hípico...


PS - o facto de esta armadura se seguir a um post sobre véus é mera coincidência.
PPS - eu caibo lá dentro. E até deve ser uma experiência interessante, que está nos genes de L., não necessariamente nipónicos.

Bom senso.

'But Ms Azmi later admitted she had taken the veil off to be interviewed for the job by a male governor'.

Esta atitude é a que destrói por completo a posição da professora inglesa que se queixa de não poder usar o véu nas aulas.

No entanto, chegou a ir a uma entrevista sem ele.

Por isso é um caso que em si não merece qualquer atenção.

No geral -- porque não é um caso isolado -- a utilização de véus ou qualquer outro hábito social ou religioso contrário às práticas de um dado local não faz qualquer sentido.

É o mesmo do que uma portuguesa ir de minisaia e 'havaianas' para um país islâmico ou ir para lá usar biquini ou algo ainda mais ousado.

Não só o seu bom senso não a leva a fazer isso, como provavelmente (!) não a deixariam.

Em Roma, sê Romano.

E se não quiseres, não venhas a Roma, da mesma forma que o Romano não irá aí.

A posição da tal professora (ou a posição que ela usa de modo eventualmente oportunista)não é a da tolerância religiosa ou inter-cultural. Isso seria quem usa véu tirá-lo aqui, e quem não usa, usá-lo lá.

É o contrário: aceitar que aquilo de que 'eles' nos acusam, ou seja, não aceitar a sua cultura.

Em Roma, sejam Romanos. Nós faremos o mesmo. Isso é Globalização.

O resto é Imperialismo barato, com consequências caras. Chamem-lhe Islâmico, Ocidental, ou outra coisa qualquer.

You´ve got Market !

A Comissão Europeia tomou finalmente a decisão de apontar uma data concreta para a liberalização do acesso ao sector postal.

Sem data concreta não há agenda e sem agenda não há compromisso, e sem compromisso não há resultado.

O mercado postal continua fechado, estatizado, e no entanto encontra-se de tudo numa estação de correios do século XXI: desde máquinas de café a... selos! Para não falar no famoso negócio bancário, que no caso português culmina no chamado Banco Postal.

Numa época em que prisões e hospitais são despachados para as mãos de greedy private investors, porque não o sector postal?

Não faço ideia.

A Comissão diz que isso acontecerá em 2009.

Ainda bem que não pensamos que já vimos tudo.

Já não é novidade nenhuma que a 'Alegada Esquerda Moderna' tem uma política económica de Direita.

Agora, o 'novo' líder do Partido 'Conservador' inglês tem uma política social (sexual?) de ?

Não necessariamente de Esquerda, sobretudo se tivermos em conta que partidos como os comunistas, por exemplo, baniam tradicionalmente os gays.

Mas agora, Cameron diz-nos que apoia os casamentos gay.

A política de hoje anda completamente estrábica.

Ou pior: o estrabismo político podia ser uma deficiência -- e portanto, como em qualquer sociedade civilizada, o seu portador compreendido e ajudado.

Mas não.

Isto não é estrabismo político.

É como usar as regras do mercado, de procura e de oferta, para obter votos.

A caça ao voto.

Vender o partido como se fosse um sabonete (e que piadas se podiam fazer agora com sabonetes...).

Pura propaganda.

Um conservador que apoie os casamentos gay não tem ideologia, não acredita em nada, será um oportunista? Mas não é sequer burro.

Chamam-lhe Demagogia.

Seja à esquerda ou à direita.

Inocentes?

Estarao mesmo inocentes do crime que e [ou que devia ser] por milhoes de porcarias perfeitamente desnecessarias num alimento?

Chamam-lhe Innocent, e o seu subtitulo e 'pure fruit smoothies'.

O eleito por Lorenzetti e o Innocent strawberries and bananas.

O Innocent junta quatro coisas fantasticas.

Polpa de fruta natural; sem mais nada [evita a eterna lista do 'sem corantes', 'sem conservantes', 'sem espessantes', 'sem aromatizantes', etc. -- mas enfim, foi pasteurizado...]; em embalagens bem portateis ou entao cartonadas para ter em casa; e encontra-se em qualquer loja minimamente decente. Como plus, um design grafico bem simpatico e o facto de metade do plastico [porque nao todo perguntam voces.... e eu] que compoe as garrafas ser reciclado.

E carote [a embalagem pequena, de 250ml, ronda as 3 libras, ou seja uns velhos 900 paus], mas achamos que compensa.

Como 'eles' dizem:

'We promise that anything innocent will always taste good and do you good. we promise that we'll never use concentrates, preservatives, stabilisers, or any weird stuff in our drinks. And we promise to never cheat at cards'.

Melhor: alem da fruta comida por Lorenzetti, ainda existem 'innocents' de vegetais, batidos mais fortes, agua com toques de fruta [e nao a famosa agua com limao, em que o limao deve ser a ultima coisa a existir nso ingredientes...] e produtos para a criancada.

Innocent Drinks

Trash Pussies DJ

A Fashion TV fez a festa de abertura da ModaLisboa, no In Rio Lounge,em Belem.

La fizeram uma 'Ceia-buffet', depois do último desfile e uma 'After Party' com o 'DJ convidado Joaquim [reconhecido modelo e vencedor de vários prémios nas passerelles portuguesas]'.

Parece que pegou a moda de ser DJ [coisa que ate gostamos de fazer, mas que reconhecemos nao ter talento -- ou pelo menos expertise -- para fazer, a nao ser entre amigos].

Mas na European arena, o caso de Joaquim e uma gota de agua bem incolor e invisivel.

Peaches, nao a cantora, mas a filha de (Sir) Bob Geldof, tem dado o corpo ao manifesto [!] e com os seus 17 aninhos causou sensacao em Londres [sendo quem sabe a expoente do manifesto...] ao atirar-se aos pratos do Embassy, em Mayfair, um dos poucos sitios suportaveis numa cidade infectada de turistas desinteressados e desinteressantes.

Que falta de paciencia para estas modas que, no entanto, nao deixamos de referir aqui, porque existem e influenciam.

Agora Peaches ia tocar a uma festa no Museu de Historia Natural [London Fashion week] e baldou-se.

What a pity...

Olha, acabamos de saber que a filha de Ozzy tambem fai fazer DJ gigs.

So falta o Chewbacca [Chewiee!!] e a Branca de Neve. E porque nao, a Heidi. Ainda descobrimos que afinal nao e alergica, mas viciada em po...

Curiosidades

Resolução do Conselho de Ministros n.º 127/2006
Presidência do Conselho de Ministros

Autoriza a permuta de 1 imóvel do Estado Português, sito em Cascais, designado por Jardim da Parada, por 14 imóveis do município de Cascais

Simplicidade Brutal.

Esta semana tenho um 'evento' numa coisa chamada MC & Saatchi.

MC lembra-me 'master of cerimonies'. Saatchi, alem de apelido japones, lembra-me sempre a coleccao Saatchi. E japones e MC lembra-me Jeff, o MC do Estado Liquido.

Confusing enough?

Sao os nossos pequenos mundos.

A MC Saatchi e uma agencia de publicidade.

Abri o website deles.

'M&C Saatchi is founded on the principle of Brutal Simplicity'.
e

'It is the only agency to be international from birth'.

Dizem eles no site.

Adoramos a palavra Simplicidade.

As long as you do not oversimplify. Como deixar de usar guardanapos, ou esquecer que existe a declaracao de direitos humanos.

Mas tirando esses casos extermos, I like it simple.

Brutal Simplicity.

Chouette...


Ps - sim, nao podiamos deixar de por o link da Saatchi Gallery...

Ele ha coisas lindas

tipo esta, a comentar o No. 5, bar em Cavendish Sq.: 'the downstairs area seems to be full of Greek teenage girls and Greek investment bankers who just stand shoulder to shoulder and talk to one another. I really love the upstairs smoking room though (which is primarily intended for their members). It gives you a quiet space to sit back in a large leather armchair with a cigar and a classic cocktail. Experience it whilst you can before the government bans it!'.

Ela referia-se apenas ao tabaco. Acho. Ah, tambem tem quartos. Para quem queira ficar a noite... Mas isso ela nao diz...

Valores

Fala-se pouco disto e quando tal ocorre e numa perspectiva negativa, de ausencia), numa perspectiva historica (e portanto ausente)ou numa perspectiva algo partidaria, seja no sentido conservador ou libertario.

Nao sabemos como ira falar-se disto na Gulbenkian. Mas o certo e que isso vai acontecer, na CONFERÊNCIA GULBENKIAN: QUE VALORES PARA ESTE TEMPO?

Como declara a propria Fundacao, esta 'propõe uma reflexão sobre a crise geral de sentido na sociedade contemporânea. “Que Valores para este Tempo?” será a questão orientadora do debate, com a participação de alguns dos mais reputados pensadores a nível internacional. A conferência, desenhada nas suas linhas fundamentais por Fernando Gil, e comissariada por Daniele Cohn, tem lugar de 25 a 27 de Outubro, no Auditório 2 da Fundação.

O programa organiza-se em torno de temas como “Um Mundo em Crise”, “Valores Cognitivos: Conhecimento Científico e Filosófico”, “Valores Estéticos: a Arte e o seu Público” e “Valores Éticos e Políticos”'.

O programa pode ser consultado aqui e inclui 'nomes' como Robert Kagan, ou Jean-Pierre Dupuy.

Dias 25, 26 e 27 de Outubro no ja classico Auditório 2 da FCG, com entrada livre, para quem chegar a tempo ou tiver lugar reservado...

Preconceitos inultrapassaveis

sao coisas como esta:

no La Boheme, Soho[*], 1 e tal da manha.

Pedimos uma garrafa de Merlot [**].

Cinco minutos depois de aberta e provada, ela pede para por a garrafa no gelo. Gelo puro e duro.

Nunca mais lhe falei. Pelo menos de modo activo...




[*] sim, foi ela...
[**] sim, fui eu.

Niki de Saint-Phalle

Alem de ser uma brasa nos 60s [nasceu nos anos 30 e morreu em 2002], Niki de Saint-Phalle teve um percurso interessante, que desde logo dividimos em aquilo que gostamos [a tecnica de colocar latas de tinta penduradas em telas, sobre as quais disparava com uma arma de fogo] e as que nao gostamos e que sao mais populares, a saber: as esculturas algo alegoricas, de figuras humanas gordissimas e desajeitadas, ultracoloridas, que em Portugal correspondem a Jose de Guimaraes.

Nesta foto, Niki esta adoravel, e estes tenis aspiraram logo o nosso olhar.

Fica uma cenoura para o 'leitor; procurar o que interessa: as telas que resultam dos tiros que Niki deu [e que em alguns casos ficaram gravados em videos bem interessantes] as latas de tinta ai suspensas.

Como disse a propria, parou de faze-lo porque se tinha tornado uma droga.

Disparar sobre as latas de tinta exprimia a vontade -- confessada -- de matar a familia, toda a sociedade.

Curioso.

Esta sexta feira

dia 6 de Outubro, no Lux, alem de Paulo Nupi [que costuma andar por la as quartas, e que ja nos habituou a boas vibes em spots Lorenzetti como o Estado Liquido], Wighnomy Brothers, a grande dupla [e aqui entre nos, talvez mais interessante e sossegado -- depende do programa -- que a festa de aniversario do Lux, que poe alguns personagens a telefonar a outros para ver quem tem e nao tem convites etc etc etc].

Quanto a Wighnomy, vamos estar numa festa seventies em Londres [por isso nao vai dar Paulo], mas quem esta em Lisboa nao deve perder!

Sander Kleinenberg e Sebastien Leger

Na mesma disco night, no Ministry of Sound, sabado 7 de Outubro.

Porque nao apanhar um charter de tuta e meia e vir ouvi.los e dancar com eles ?


Sander Kleinenberg

Sebastien Leger

Ainda sobre a Tate

Diz um 'leitor' que quase engraxei a Tate Modern no meu ultimo post.

OK amigo, desta vez cedo ao politicamente correcto e respondo.lhe atraves de um post no qual destaco um ponto negativo [ja viu a ousadia?!] da Tate Modern.

E de muitos outros museus 'abertos'.

Hoje estive la ao almoco. Moro e trabalho perto e nao tinha nada para fazer.

Apeteceu-me.

E descobri que imensa gente deve ter tido a mesma ideia.

Os museus em Londres sao, em geral, gratuitos a excepcao de exposicoes temporarias [o acontece neste momento na Tate Modern com a exposicao de Kandinski].

Aquilo estava cheio. O que quase impede visitas calmas, como exigem as obras e como exige um observador atento, sem stress.

Isto e o resultado da democratizacao do acesso a arte, o que e bom.

Porem e tambem causa e consequencia da arte como produto e dos museus como uma especie de novos centros comerciais da moda.

O que quer dizer que sim, meu caro, a Tate Modern, e imensas outras instituicoes tem defeitos. E voce. E eu.

Mas como dizia o 'outro', somos todos iguais, mas uns mais que outros.

E aquilo que descreve o ultimo post e muito bom.

E ha na Tate Modern.

E em muito poucos museus.

Em Portugal, em nenhum.

Acha bem?

Eu nao.