Monárquico e antifascista.
Estas expressões, verdadeiras tags / etiquetas, são contraditórias para muitos.
João Camossa, falecido hoje, era além de advogado, monárquico [fundador do PPM, em ruptura com a Causa Monárquica] e antifascista, tendo mesmo sido preso e torturado durante o regime de extrema-direita que marcou Portugal entre 1926 e 1974.
O Público refere uma verdadeira peculiaridade: 'João Camossa foi um dos raros advogados portugueses que, durante o exercício da profissão e em plena barra de tribunal, passou, em circunstâncias insólitas, de advogado a réu, num julgamento presidido por Almeida Moura'.
O seu legado permanece, em particular a compatibilidade teórica [pois não se conhece realidade semelhante] que propôs entre respeito pelos direitos humanos e democracia de esquerda e um regime político monárquico.
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