Expresso
Esta semana [13.10.2oo7] o Expresso está de parabéns por alguns dos conteúdos. Destacam-se:
- uma reportagem sobre o risco de terramoto [parece que não aprendemos nada com a nossa própria história, com um terramoto que nos lançou para a cauda não só da Europa, como do mundo]: 'enquanto nós perdemos ânimo político para prevenir o sismo, as placas tectónicas vão acumulando mais energia': pp.25-25;
- uma reportagem sobre uma consequência imediata e muito grave da actual crise económica e política em Portugal: a subida dos preços dos alimentos básicos [ver LorenzettiCome], a descida do IVA apenas em alguns produtos manhosos de fastfood e portanto o encorajamento ao seu consumo, e a existência de 50% de portugueses adultos com excesso de peso: p.26;
- um artigo sobre a incapacidade do Governo PS para combater o desemprego: p.5;
- uma reportagem sobre o OE2oo8 e em particular as verbas para cada ministério, que provavelmente não irão chegar [a Cultura não recebe quase fundos [o pior de todos, com 245.5 milhões, sendo que as Finanças e Administração Pública recebem a maior fatia do bolo, 18.406 milhões, seguidos pela saúde apenas com 8645 milhões]: p.4;
- uma coluna de Miguel Sousa Tavares questionando qual a razão das queixas de Catalina Pestana quanto a actuais abusos na Casa Pia, sendo ela a principal responsável pela instituição, como Provedora, o que obviamente a torna, então, culpada: p.7;
- a subida louca de processos contra sindicalistas na vigência do actual governo: p.8;
- um artigo sobre as 'vaias, apupos e insultos' ao PM José Sócrates na Covilhã, sua terra natal, sob o título 'A democracia é uma festa' e o comentário do PM 'uns protestam e outros aplaudem': p.8;
- uma crítica ao PM José Sócrates, que acusa os seus críticos de serem comunistas [como já faziam os ditadores mais clássicos do século XX]: p.18;
- o artigo sobre Angola e o seu traço imperialista sob Eduardo dos Santos: p.34;
- a simpática referência ao leilão da Leiria e Nascimento, onde Vieira da Silva bateu os records de quadros leiloados em POrtugal [mesmo Malhoa?!]: p.48.
E isto só o 'primeiro caderno'.
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