Requeijão Connection.
A minha ligação a Seia é uma: o requeijão.
Adoro aquele requeijão.
Simples, ou num bom pão, ou numa salada, ou num pudim. Etc..
Parece que em Seia há uma localidade chamada Várzea de Meruge.
Li num e.mail que me mandaram e que pelos vistos anda a circular que 'a população cansou-se de pedir ao presidente da Junta que reparasse o piso de uma rua. Vai daí, decidiu plantar couves nos buracos... e agradecer ao presidente'.
Delicioso.
Suponho que em Lisboa haja uma equivalência.
Por exemplo, nos sítios onde faltam passeios ou onde -- quão frequente -- a estúpida insistência na 'calçada portuguesa' -- que apenas é bonita se bem mantida -- faz com que haja buracos por todo o lado e se passe a vida a tropeçar, ou escorregar, caso nos aventuremos a andar a pé na acidentada capital.
Podemos pois pedir aos habitantes de Várzea de Meruge que nos emprestem umas couves.
Sempre animavam a pálida calçada portuguesa, e sempre podíamos agarrar-nos a elas quando escorregássemos.
Quem disse que Lisboa não precisava da Várzea?
E já agora, do Entroncamento. Pois só uma couve gigante seria capaz de tapar esse grande buraco que é o orçamental.
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