Inventário do Património Colonial
Portugal é pequeno mas foi grande, todos o sabemos.
E é a extensão 'física' e em particular o património histórico português na África, Ásica e América que a Fundação Calouste Gulbenkian -- que tem sido como que um co-ministério da cultura em Portugal -- vai inventariar, tendo para o efeito contratado o Professor José Mattoso [que convidou, entre outros, o prestigiado arqueólogo Cláudio Torres].
Este passo essencial da nossa história mereceu [podia ser pior...] uma caixa de uns 4cm no fim da página 24 do Expresso de 28.7.2oo7. Ver aqui a notícia mais alargada da RTP.
Parabéns à Gulbenkian pela iniciativa; aguardamos os resultados deste projecto, bem mais relevante do que muitas obras tão faladas e caras, sem qualquer interesse para a história do país.
Era isto que o Governo devia fazer e a utilidade das instituições -- e das pessoas que nelas estão -- vê-se pelas áreas que apostam e pelos seus resultados.
imagem: Forte de Jesus, construído por Portugal em Mombaça, Quénia, em 1593 e que bneficiou de apoio da Gulbenkian para obras de recuperação.
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