Continuamos sem saber o CV de José Sócrates,
o nosso Presidente do Conselho em exercício.
Sabe-se agora que a Procuradoria arquivou o inquérito sobre a 'licenciatura' de José Sócrates, considerando, como diz o Público, 'que da análise aos elementos de prova recolhidos não se verificou a prática de crime de falsificação de documento'.
Mas isto não era novidade para ninguém.
O que era e tem de ser investigado é se o grau académico foi conferido como deve ser.
Se houve aulas, quando, como, com quem. E exames.
Porque a PGR no seu comunicado diz que 'em 13 de Março de 2007, um ilustre advogado denunciou ao procurador-geral da república um crime de falsificação de documento autêntico, envolvendo a licenciatura em Engenharia Civil na Universidade Independente de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa'.
Ora não é esta a questão relevante. Essa -- a 'falsificaçãozinha' -- nem era, no contexto, o mais relevante.
O relevante é sabermos como funcionava a Universidade Independente.
Não é o diploma ser falsificado ou José Sócrates não ter dinheiro ou cérebro para ter tirado o curso em Oxford ou Harvard.
É sabermos como foi obtido o diploma.
Porque só sabendo isso saberemos se José Sócrates, actual Presidente do Conselho, mentiu ao país sobre a sua própria qualificação. E que mereceu, como se sabe, várias alterações ao CV publicado no website do Governo.
E que envolveu, como se sabe, suspeitas quanto à inexistência de inscrição na Ordem dos Engenheiros [que mereceu a piada do Ministro Mário Lino, esse nunca demitido]. E um suposto exame de inglês técnico levado para casa. E um suposto professor que dava todas as cadeiras. Etc., etc..
O caso de falsificação pode ter sido arquivado.
Mas a verdade do que se passou entre Sócrates e a Independente não. E continuamos sem saber qual é.
Sabe-se agora que a Procuradoria arquivou o inquérito sobre a 'licenciatura' de José Sócrates, considerando, como diz o Público, 'que da análise aos elementos de prova recolhidos não se verificou a prática de crime de falsificação de documento'.
Mas isto não era novidade para ninguém.
O que era e tem de ser investigado é se o grau académico foi conferido como deve ser.
Se houve aulas, quando, como, com quem. E exames.
Porque a PGR no seu comunicado diz que 'em 13 de Março de 2007, um ilustre advogado denunciou ao procurador-geral da república um crime de falsificação de documento autêntico, envolvendo a licenciatura em Engenharia Civil na Universidade Independente de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa'.
Ora não é esta a questão relevante. Essa -- a 'falsificaçãozinha' -- nem era, no contexto, o mais relevante.
O relevante é sabermos como funcionava a Universidade Independente.
Não é o diploma ser falsificado ou José Sócrates não ter dinheiro ou cérebro para ter tirado o curso em Oxford ou Harvard.
É sabermos como foi obtido o diploma.
Porque só sabendo isso saberemos se José Sócrates, actual Presidente do Conselho, mentiu ao país sobre a sua própria qualificação. E que mereceu, como se sabe, várias alterações ao CV publicado no website do Governo.
E que envolveu, como se sabe, suspeitas quanto à inexistência de inscrição na Ordem dos Engenheiros [que mereceu a piada do Ministro Mário Lino, esse nunca demitido]. E um suposto exame de inglês técnico levado para casa. E um suposto professor que dava todas as cadeiras. Etc., etc..
O caso de falsificação pode ter sido arquivado.
Mas a verdade do que se passou entre Sócrates e a Independente não. E continuamos sem saber qual é.
Marcadores: governo, política, socrates, universidades
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