15 agosto 2007

Arafat morreu e o caos continua. Next?


Já ninguém se lembra ou fala de Arafat, o líder 'histórico' palestiniano, cujo 'carisma pessoal e político' era consensual.

Falou-se esta semana dele, uma vez que a viúva foi expulsa da Tunísia, onde vivia desde a morte de Arafat em Paris.

A direita, os EUA e 'aliados', os pró-israelitas, diziam que Arafat era o culpado e que tinha de morrer ou, pelo menos, ser 'afastado' para que a paz chegasse ao médio oriente.

A esquerda e os pró-palestinianos diziam que Israel, os EUA e seus 'aliados' eram os culpados, verdadeiros colonizadores.

Hoje confirmamos que não era Arafat que bloqueava a questão do médio oriente e em particular a pancadaria, já clássica, entre Israel e a Palestina, que para o mundo se resume a um bocado de terra onde há pessoas numas barracas chamadas colonatos, com um muro que entretanto Israel construiu, e que foi comparado com o muro de Berlim, para não dizer pior.

No entanto, tendo-nos todos apercebido -- ou simplesmente confirmado -- que Arafat não era a 'chave de bloqueio', interessaria desbloquear a situação de outro modo.

Fala-se de um quarteto, e foi-se buscar Tony Blair, que se demitiu do governo inglês depois de um governo fracassado, que caía de podre, e cuja demissão lhe terá valido o encerramento da investigação 'Cash for Honours', na qual foi por diversas vezes interrogado pela polícia e alvo de buscas, algo inédito na história política inglesa.

Por este caminho, continua tudo na mesma. E a culpa não é de Arafat.

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