21 julho 2007

'Política Nacional', ou sonsão sem Dalila.



Como sorri agora, ao ler a citação que Pacheco Pereira faz de Santana Lopes, no rescaldo das 'intercalares' para Lisboa: 'Santana Lopes tem toda a razão: 'Candidatos em relação aos quais não se conhecem programas, propostas, ideias e diferenças é a mesma coisa que manequins numa passerelle'. E fala com autoridade porque conhece bem essa passerelle'.

Mas vamos ao pós-intercalares. O CDS foi conhecido, recentemente, como partido do táxi.

Nessa perspectiva, o PND seria o partido da cabine telefónica, mas sem qualquer fleuma britânica.

Esta semana Manuel Monteiro sai do PND [deixa portanto de haver PND, partido unipessoal?], deixando espaço político ao PNR.

O CDS, na sua pior fase de sempre, tem o sonso Portas e deixou o insonso Castro, e perdeu o vereador que tinha na Câmara de Lisboa.

O PSD tem um líder também insonso, que sonsamente pede eleições internas antecipadas, sem que apareçam outros candidatos, que estão a deixar a palha queimar.

O PS continua na mesma, como partido de centro-direita e imagem de centro-esquerda. Com um governo, uma maioria, um presidente e um presidente de câmara.

Num país onde se comentam tiques autoritários, em crise económica, em presidência do Conselho Europeu [que nos faz esquecer as tropelias da política interna], não ter oposição -- ou não ligar à que resta -- é mau. Muito mau.

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