23 abril 2007

O desmantelar da URSS e a Forbes


Em geral o desmantelamento da URSS é apontado como um factor positivo e um marco histórico do século XX.

No entanto, comparada a região ontem e hoje as diferenças conduzem a conclusões inesperadas.

Um caso curioso vem apontado numa reportagem desta semana [21.4.2oo7] feita pela BBC, em jornalismo de 'semi' investigação.

Desta vez, a BBC foi ver os subúrbios de Moscovo, designadamente os 'bons' subúrbios, onde os hoje famosos 'magnatas' ou 'oligarcas' russos se instalam.

As descrições são várias, designadamente arquitectónicas, que deixo à curiosidade dos mais sedentos [adiantando porém que são marcados pelo típico novo riquismo de réplica de casas japonesas, americanas, francesas, etc., incluindo até ringues de gelo domésticos].

Além do 'costume', típico do novo rico, russo ou não, há esta conclusão extraordinária retirada pela BBC:


'It's a view millions of Russians would agree with. Fifteen years ago everything in Russia was owned by the state. Today a quarter of Russia's economy is owned by 36 men'.


Entre o Estado forte e os 36 novos ricos saloios, sei bem onde reside a minha escolha. Pelo menos tendo em conta que não sou um novo rico...

'According to Forbes magazine Russia now has 60 billionaires.

Unlike Mr Abramovich, most of them live in Moscow, which, if I'm not much mistaken, makes the Russian capital home to more billionaires than any other city in the world.

It is quite a change for a place that 15 years ago had no millionaires, let alone billionaires.

How exactly these people have got hold of such vast wealth in such a short time is a very good question, and one many ordinary Russians would like answered.

It is one reason why Russia's richest people like to keep their identities and their lifestyles secret'.

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