13 julho 2006

Instabilidade na Banca: o caso BES

Escrevemos um post intitulado 'BES na RTP'.

Tendo em conta o frisson mediático, empresarial, policial e judicial, tem de haver um frisson 'Lorenzetti'.

Afinal, estamos à beira de um frisson social, como se não estivéssemos já em pleno frisson económico.

O BES é um dos grandes grupos empresariais Portugueses, não só na área financeira [sem falar ainda em participações de relevo, como no grupo PT, com todo o peso associado a esse grupo], e não só em Portugal. É muito mais do que isso.

E o preocupante não é o BES em si, nem sequer os vários [5?] grupos que controlam 85%?] o sector financeiro em Portugal.

O preocupante é o desdobrar do chamado 'risco sistémico', é o 'efeito de contágio' que pode -- e certamente existe -- ter lugar na economia Portuguesa.

Não se interprete isto como um argumento subtil para safar seja quem for.

Interprete-se isto como aquilo que é: o receio, digamos assim, de uma certa [digamos assim.......] Revolução social.

Os grupos já estão nervosos, e quedas poderão abalar toda a economia e todos os Portugueses, mesmo que tal abalo não seja imediatamente financeiro, mas imeditamente social: um certo pânico.

Juntar a isto questões orçamentais e políticas internas e gripe asiática não pode dar bom resultado.

Sejamos claros [como tentamos sempre...]:Lorenzetti está MESMO muito preocupado.

Como equilibrar justiça e cumprimento da lei com estabilidade social e económica [e política!] num pequeno país do Sul da Europa?

Eis a questão. Eis a questão.