Capitalismo de Fach[ada]: carta aberta aos 'amigos do costume'
Portugal vive um momento muito interessante.
Não se refere Lorenzetti à famosa 'crise', que não se reflecte no parque de estacionamento do Estoril Open e afins, nem nas férias e outras coisas que tais dos portugueses ditos de classe média.
Lorenzetti refere-se à visão de muitos dos 'iluminados do costume', sejam jornalistas, economistas, gestores, 'comentadores' [supostos 'opinion-makers' e 'especialistas'] ou mesmo [imagine-se] políticos [ou como dizem os Franceses, e certamente bem, les 'hommes politiques'] do capitalismo e modelo actual de vida, de sociedade, de economia.
A ideia da economia aberta, em que o mercado funciona por si, com uma alegada mão invisível.... Et cetera...
Vindas as [assim tantas?] OPAs, começa a histeria do proteccionismo.
'Ai a Economia Nacional'
'Ai os centros de decisão'
'Ai os empregos'
'Ai os espanhóis'
'Ai os anéis e os dedos'
'Ai que vamos ser dominados pelos 'grandes grupos' dos 'Estados grandes''
Decidam-se. Sejam coerentes.
Estudem e façam escolhas. Mas assumam-nas.
Se o capitalismo e a economia aberta devem existir, qual o medo da mudança para gestores [e donos] mais eficientes e fecho de empresas ineficientes?
Ou o conceito de 'eficiência' varia com termos lugar nela, com o famoso 'tacho'?
Se a fábrica fechou, é porque já não serve. Não dá dinheiro. Ou dá menos do que noutro sítio qualquer.
E se abriu é porque alguém o queria. E se fechou é porque alguém o quer.
O dinheiro.
Ou uma empresa é pura obra de caridade?
Se os Portugueses são comidos, é porque não comem. Não são competitivos, como 'a malta do costume' adora dizer.
Mas 0s 'amigos do costume' é que não são competitivos.
Gosta de estar no quentinho.
Não estuda, não trabalha e tendo ou não background, não o consolida ou não o substitui.
E são comidos: ou se vendem, ou levam um chuto da Administração.
No fundo, Portugal e 'agir Português' deve estar fora de moda.
Mas no mercado livre temos de assumir isto.
Mesmo que implique o nosso despedimento.
Ou a mudança de nome do país.
Ou a sua integração num qualquer espaço económico.
Ou outra coisa qualquer, por escandalosa que pareça [deve, aí, ser vista como uma shift da procura, que serve de incentivo a que alteremos o nosso comportamento, de forma racional, enquanto agentes económicos do lado na oferta...[!]].
Afinal, a Economia é Livre.
E a mão, Invisível e externa.
Ou não?
Não se refere Lorenzetti à famosa 'crise', que não se reflecte no parque de estacionamento do Estoril Open e afins, nem nas férias e outras coisas que tais dos portugueses ditos de classe média.
Lorenzetti refere-se à visão de muitos dos 'iluminados do costume', sejam jornalistas, economistas, gestores, 'comentadores' [supostos 'opinion-makers' e 'especialistas'] ou mesmo [imagine-se] políticos [ou como dizem os Franceses, e certamente bem, les 'hommes politiques'] do capitalismo e modelo actual de vida, de sociedade, de economia.
A ideia da economia aberta, em que o mercado funciona por si, com uma alegada mão invisível.... Et cetera...
Vindas as [assim tantas?] OPAs, começa a histeria do proteccionismo.
'Ai a Economia Nacional'
'Ai os centros de decisão'
'Ai os empregos'
'Ai os espanhóis'
'Ai os anéis e os dedos'
'Ai que vamos ser dominados pelos 'grandes grupos' dos 'Estados grandes''
Decidam-se. Sejam coerentes.
Estudem e façam escolhas. Mas assumam-nas.
Se o capitalismo e a economia aberta devem existir, qual o medo da mudança para gestores [e donos] mais eficientes e fecho de empresas ineficientes?
Ou o conceito de 'eficiência' varia com termos lugar nela, com o famoso 'tacho'?
Se a fábrica fechou, é porque já não serve. Não dá dinheiro. Ou dá menos do que noutro sítio qualquer.
E se abriu é porque alguém o queria. E se fechou é porque alguém o quer.
O dinheiro.
Ou uma empresa é pura obra de caridade?
Se os Portugueses são comidos, é porque não comem. Não são competitivos, como 'a malta do costume' adora dizer.
Mas 0s 'amigos do costume' é que não são competitivos.
Gosta de estar no quentinho.
Não estuda, não trabalha e tendo ou não background, não o consolida ou não o substitui.
E são comidos: ou se vendem, ou levam um chuto da Administração.
No fundo, Portugal e 'agir Português' deve estar fora de moda.
Mas no mercado livre temos de assumir isto.
Mesmo que implique o nosso despedimento.
Ou a mudança de nome do país.
Ou a sua integração num qualquer espaço económico.
Ou outra coisa qualquer, por escandalosa que pareça [deve, aí, ser vista como uma shift da procura, que serve de incentivo a que alteremos o nosso comportamento, de forma racional, enquanto agentes económicos do lado na oferta...[!]].
Afinal, a Economia é Livre.
E a mão, Invisível e externa.
Ou não?
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