17 fevereiro 2006

Portugal no seu pior...


... é, por exemplo, quando um taxista nos pergunta qual o valor que queremos na factura.

'PODE SER o que está no taxímetro...'

'Então mas.... não quer que arredonde?!!'

Chegados ao destino, reparamos que a factura está 'arredondadíssima'.

Tudo em benefício do Cliente! Azar, porque, mal sabe o taxista, a factura não vai servir para nada, senão para conforto pessoal na luta contra a evasão fiscal.

Mas agora que se pensa nisso... será que vai ser declarada pelo taxista em questão ou pela sua empresa? É que, afinal, tanta ligeireza nos arredondamentos [recorde-se, 'a favor do Cliente!'] dá para desconfiar.

Senão, o fisco até agradecia. Quer o Cliente gostasse ou não...